Sérgio Conceição e o novo FC Porto. O que esperar dos Dragões.


5 jornadas após o começo da nova época, o FC Porto segue líder invicto (a par do Sporting), com um registo de 12 golos marcados e 0 sofridos. O que mudou de um ano para o outro, onde a mudança maior foi o treinador? O aproveitamento coletivo da equipa, uma equipa solidária e constantemente em coberturas. Um estilo de jogo de maior propensão ofensiva, um aproveitamento maior dos espaços interiores e a profundidade e largura destinada aos laterais. Defensivamente uma equipa coesa, sólida e forte nos duelos individuais.

Na época transata a equipa portista vivia muito da inspiração individual de Brahimi, Óliver e Corona, dada a falta de ideias gritante da equipa em ataque posicional. Defensivamente, e apesar de ter sido a segunda defesa menos batida do campeonato, esteve longe de ter comportamentos que merecessem destaque. Por não se sujeitar tanto ao erro, conseguiu números interessantes no que ao plano defensivo concerne. Por ter Danilo, uma dupla de centrais que vence maior parte dos duelos individuais e alas que não se projetavam tanto ofensivamente quanto deviam, conseguiu o FC Porto aquele registo defensivo, mas longe de significar bons comportamentos coletivos.

Sérgio Conceição conseguiu formar um plantel quase como ele desejava (esperava que chegassem mais 2 ou 3 reforços), e a base da época passada manteve-se. A maior interrogação será perceber até que ponto Sérgio Conceição será capaz de gerir um plantel curto, perante 4 competições e uma exigência máxima, sendo certo e sabido que a tolerância é zero. As lesões, os castigos e o cansaço poderão trazer ao de cima a falta de profundidade do plantel azul e branco.

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