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1º parte do Sporting na Grécia. Organização defensiva e arte na transição

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Incrível a facilidade com que o Sporting criou oportunidades atrás de oportunidades em casa do campeão grego. Uma primeira parte super personalizada, onde o Sporting jogou a seu belo prazer. Sempre com critério e de forma organizada, os leões saíam em transição de forma exímia, baralhando totalmente os gregos. Na fase de construção, o Sporting beneficiou da fraca pressão efetuada pelos gregos, aproveitando para sair a jogar sempre pelos centrais e pelo médio defensivo. A partir dai, tudo se tornava simples. (Img1: Coates, William e Mathieu praticamente em linha, este último com espaço para progredir com a bola controlada, Jonathan aberto na esquerda, Acuña no espaço interior e Bruno Fernandes a recuar para ajudar em construção) Quando os gregos saíam com bola a partir de trás, o Sporting recuava, ficando sempre com os setores muito próximos, não deixando espaço entre linhas. A cada recuperação, o Sporting tinha capacidade para sair em transições rápidas, com Bruno

Sérgio Conceição e o novo FC Porto. O que esperar dos Dragões.

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5 jornadas após o começo da nova época, o FC Porto segue líder invicto (a par do Sporting), com um registo de 12 golos marcados e 0 sofridos. O que mudou de um ano para o outro, onde a mudança maior foi o treinador? O aproveitamento coletivo da equipa, uma equipa solidária e constantemente em coberturas. Um estilo de jogo de maior propensão ofensiva, um aproveitamento maior dos espaços interiores e a profundidade e largura destinada aos laterais. Defensivamente uma equipa coesa, sólida e forte nos duelos individuais. Na época transata a equipa portista vivia muito da inspiração individual de Brahimi, Óliver e Corona, dada a falta de ideias gritante da equipa em ataque posicional. Defensivamente, e apesar de ter sido a segunda defesa menos batida do campeonato, esteve longe de ter comportamentos que merecessem destaque. Por não se sujeitar tanto ao erro, conseguiu números interessantes no que ao plano defensivo concerne. Por ter Danilo, uma dupla de centrais que vence maior parte d

Jogadores que marcam a diferença. Ausência de Ronaldo no Bernabéu.

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Real Madrid empata dois jogos seguidos em casa. Houve dois fatores em comum nos dois jogos: uma quantidade enorme de oportunidades desperdiçadas e a ausência de Cristiano Ronaldo. A verdade é que há poucos jogadores na história do futebol que sejam tão letais como Ronaldo. Os números não são tudo, mas também não os podemos desvalorizar totalmente. O Real Madrid está sempre mais perto da vitória com Ronaldo em campo, mesmo podendo surgir alturas em que parece ter algumas dificuldades na altura de decidir. Olhando para o resumo dos jogos frente ao Valência e ao Levante, alguém duvida que o resultado seria outro caso o português estivesse em campo?

Diferenças de posicionamentos. City de Guardiola.

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Abordava-se por cá, na análise ao Benfica vs Portimonense , as constantes falhas posicionais de André Almeida e Eliseu que, por estarem pouco projetados ofensivamente, dificultavam a construção de jogo da equipa do Benfica. City sempre em construção a 3. Danilo, Stones e Otamendi. Fernandinho sempre a procurar o espaço entre a primeira linha de pressão do Liverpool e a linha intermédia. Walker e Mendy bem projetados nas alas. Liverpool a procurar fechar o espaço central, como o Portimonense na Luz. Manchester City com posicionamentos diferentes e assertivos, quando comparado com os que o Benfica utilizou. Aguero sempre a recuar para procurar o espaço entre linhas. Gabriel Jesus a posicionar-se entre centrais/central-lateral para procurar o ataque à profundidade, nas costas da defesa do Liverpool. Walker bem projetado na ala direita e Mendy, que não se vê na imagem, vai receber na esquerda e procurar o ataque à profundidade. Um exemplo do que deve ser feito em construçã

Benfica em dificuldades na Luz.

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Um marasmo total de ideias que o Benfica apresentou ontem no estádio da luz. Dificuldades enormes no ataque à profundidade e para encontrar espaço entre linhas, na zona interior. Primeira parte sofrível da equipa encarnada, diante de um Portimonense que se exibiu a um excelente plano, com comportamentos defensivos interessantes, sempre a tentar encurtar o espaço para a equipa de Rui Vitória criar. Primeira fase de pressão bem definida, na zona do meio-campo. Que não se limitou a defender e procurou, através de transições ofensivas, criar dificuldades à equipa do Benfica. Muitos problemas para o Benfica na construção de jogo. Cervi sempre a procurar o espaço interior, recuando para ajudar na construção. Eliseu e André Almeida pouco projetados ofensivamente, o que dificultava o jogo exterior da sua equipa. Portimonense com a última linha defensiva bem subida no terreno, a retirar espaço ao Benfica. Mais um exemplo do referido acima. Jonas e Seferovic muito bem a recuarem no